Quando falamos de ideologia subversiva estamos fazendo referência às multiformas interpretações e conceitos adquiridos por cada pessoa, no que diz respeito à conduta e responsabilidade social, bem como os direitos e deveres de cada um. Umas praticam o que é errado e tentam justificar seus atos através de causas e desculpas banais, e isso leva alguns à perdição ainda na juventude.
O recato já não é algo tão valorizado na sociedade moderna, enquanto as mini-saias tomam espaço nas passarelas da promiscuidade; valores essenciais como os da família estão sendo deixados de lado para dar lugar aos sentimentos anti-familiares, como se pai e mãe não merecessem respeito; as moças entregam-se ao sentimento da luxúria, jogando fora a virgindade antes do casamento, causando desgosto para os pais e sujeitando-se às consequências danosas para sua vida inteira.
Os rapazes estão levando uma vida devassa, entregando-se as drogas lícitas que são o caminho mais curto para as ilícitas, com atitudes impensadas que provocam o atraso, não apenas nos estudos, mas também em toda a sua vida social. O caos tem se instalado dentro do sistema político da atualidade, onde leis são criadas para alcançar, não a população em sua totalidade, e sim alguns seletos grupos de pessoas, que em vários casos os beneficiados diretamente são os próprios legisladores.
A subversão deixa um rastro de impunidade pelas cidades do Brasil e do mundo. Muitas leis são brandas quando deveriam ser rigorosas, outras com muito rigor quando na verdade poderiam ser brandas; leis que severamente são aplicadas contra “pobres” pois estes não tem força financeira para se defender das acusações ou até mesmo pagar uma possível fiança, enquanto alguns “ricos” aprontam no mundo das falcatruas e saem ilesos de suas transgressões; essa situação leva muitos a praticarem um anarquismo social, culpando o sistema de tanta falta de respeito para com os cidadãos. Entretanto, isso nunca será motivo para anarquia, não podemos nos rebaixar ao nível deplorável das irresponsabilidades de alguns líderes; o erro dos outros não anula a responsabilidade de ninguém.
Quando chega nesse ponto começa então aparecer a subversão ideológica, e isso revela quem de fato é “cidadão” ou “bandido”. Muitos entram na ignorância e praticam o que é errado, julgando os outros e justificando seus atos, tendo como base, a conduta irresponsável de alguém. Isso é uma prática comum nesse país, que até ditado popular existe para tal atitude, que é o famoso “jeitinho brasileiro”.
E com esse “jeitinho”, muitos estão entrando para a criminalidade, burlando o sistema, passando por cima dos tributos, sonegando impostos, furtando pais de famílias em suas empresas ou mesmo plantando verdadeiros laranjais para obterem um “caixa dois”, e apenas com essa simples desculpa: “as autoridades também desviam os impostos”.
Com isso, o Estado não arrecada 100%, assim também não fornecerá 100% para a sociedade e nela estão incluídos tanto ricos, quanto pobres; empregadores e empregados, grandes e pequenas empresas, e só quem perde com essa guerra financeira provocada pela irresponsabilidade social, são as classes mais baixas, onde o sofrimento vai desde os grandes centros até as periferias desta nação. E tudo isso tem seu princípio nessa ideologia de subversão. E essa ideia consiste em praticar o erro porque alguém em sua volta vive errando.